
Imagine só: quase 170 quilos de lixo. É isso mesmo que você leu. Dá pra acreditar? Foi exatamente o que um grupo de voluntários tirou de uma única praia em Ubatuba, no litoral de São Paulo. A ação aconteceu no último final de semana e deixou todo mundo pensativo — e com um misto de orgulho e preocupação.
O cenário era a linda Praia do Itamambuca, conhecida pelas suas ondas perfeitas e pela natureza que ainda resiste. Mas, escondido entre a areia e a vegetação restinga, um problema sério: garrafas plásticas, bitucas de cigarro, embalagens de comida, canudos, pedaços de isopor e até mesmo equipamentos de pesca abandonados. Coisa de doer o coração, pra ser sincero.
O pessoal se organizou através de um grupo local que vive pregando que preservar é dever de todos. E não deu outra — chegaram cedo, equipados com luvas, sacos de lixo e aquele ânimo que só quem quer fazer a diferença tem. Foram horas varrendo a área, catando cada pedacinho de sujeira, com um sol que parecia aprovar a iniciativa.
E olha, não foi fácil. Alguns resíduos estavam semi-enterrados na areia, outros presos entre as pedras. Teve até objeto que ninguém sabia direito o que era — e isso é, no mínimo, assustador. No final das contas, encheram vários sacos de lixo, que foram pesados e destinados corretamente. Quase 170 quilos! Dá pra comparar com o peso de dois jabutis adultos, pra ter uma ideia.
Por que isso importa — e muito
Pode parecer só mais uma ação de limpeza, mas vai muito além. Esse tipo de iniciativa escancara um problema que a gente insiste em ignorar: o descarte irregular de lixo. As consequências? Afetam a fauna marinha, poluem o oceano e ainda prejudicam o turismo, que é a alma financeira de cidades como Ubatuba.
E se tem uma coisa que esse mutirão mostrou é que união faz a força — e faz mesmo. Mesmo com poucas pessoas, o impacto foi grande. Mas também serve de alerta: se a conscientização não aumentar, daqui a pouco nem praia vamos ter mais. É de cortar o barato, né?
Vale refletir: será que a gente tá fazendo a nossa parte? Cada bituca de cigarro jogada no chão, cada embalagem que escapa da mochila — tudo isso soma. E como soma.
Que tal inspirar-se nesses heróis anônimos e promover algo parecido na sua região? A natureza agradece. E as próximas gerações também.