
Em um movimento estratégico, a defesa do tenente-coronel Mauro Cid está trabalhando para desvincular seu cliente de qualquer intenção golpista em um suposto plano que teria envolvido altas autoridades. O objetivo é apresentá-lo como um militar obediente que agiu sob ordens superiores, e não como um idealizador do suposto esquema.
Estratégia da defesa
Segundo fontes próximas ao caso, a defesa argumenta que Mauro Cid não teria autonomia para articular qualquer movimento golpista, mas sim que ele apenas cumpria determinações de seus superiores. A tese busca minimizar sua responsabilidade no caso, tentando transformá-lo em uma figura mais passiva do que ativa no suposto plano.
O papel do delator
A defesa também tenta reforçar a imagem de Cid como um colaborador da Justiça, destacando sua disposição em fornecer informações relevantes para as investigações. O objetivo é mostrar que ele está cooperando com as autoridades e que, portanto, merece um tratamento mais brando.
Contexto do caso
O tenente-coronel Mauro Cid é uma figura central nas investigações sobre supostos movimentos golpistas no Brasil. Ele foi preso em 2023 e desde então tem sido alvo de interrogatórios e delações. O caso tem gerado grande repercussão política, com ramificações que atingem figuras importantes do cenário nacional.
Agora, resta saber se a estratégia da defesa será bem-sucedida em convencer os juízes e o Ministério Público de que Mauro Cid agiu sem intenções próprias, apenas seguindo ordens.