
A sessão que decidiu pela cassação do vereador Pedrinho, em Alfenas, Minas Gerais, durou mais de 10 horas e foi marcada por um fato inusitado: a defesa do parlamentar foi feita diretamente da penitenciária onde ele está preso.
O processo, que atraiu a atenção de moradores e da imprensa local, discutiu as acusações contra o vereador, incluindo supostas irregularidades durante seu mandato. A defesa argumentou que não houve provas suficientes para justificar a cassação, mas a maioria dos votos foi favorável à perda do mandato.
Detalhes da sessão
Durante o longo debate, os vereadores presentes ouviram os argumentos da defesa, transmitidos por meio de um sistema de vídeo da penitenciária. A situação chamou a atenção pelo ineditismo e pela complexidade logística.
Entre os pontos levantados, estavam questões sobre a legalidade do processo e a possibilidade de Pedrinho continuar exercendo seu mandato mesmo preso. A decisão final, no entanto, foi pela cassação imediata.
Reações
Após o resultado, apoiadores do vereador se manifestaram nas redes sociais, enquanto outros celebraram a decisão como uma vitória da justiça e da ética na política.
O caso deve continuar gerando debates, especialmente sobre os limites da atuação política em situações de prisão e a eficácia dos mecanismos de fiscalização do poder público.