
O clima tá mais tenso que torcida em final de campeonato. De um lado, Donald Trump – aquele mesmo, o ex-presidente dos EUA que adora um tuíte polêmico – disparando contra o ministro Alexandre de Moraes como se fosse temporada de caça. Do outro, o governo Lula tentando não deixar a peteca cair diante dos novos tarifões americanos que podem virar um pesadelo para nossas exportações.
O xadrez das redes sociais
Trump resolveu transformar suas redes sociais num ringue político. Nos últimos dias, o ex-mandatário soltou uma série de ataques contra Moraes que fariam qualquer roteirista de reality show corar. E não foram aquelas críticas educadinhas, não. Era coisa pra deixar até os memes de lado.
Enquanto isso, nos corredores do Planalto, a galera tá com a cabeça a mil. Não bastasse o circo político interno, agora tem que lidar com essa chuva de pedras vinda de além-mar. E olha que o timing não poderia ser pior – justo quando o governo tenta mostrar serviço na economia.
Quatro jogadas na manga
O Palácio do Planalto não ficou só no "vamos ver no que dá". Segundo fontes próximas ao governo, a equipe econômica já articula pelo menos quatro frentes de ação:
- Diplomacia econômica: Tá rolando uma maratona de conversas com outros países afetados pelos tarifões. A ideia? Montar uma frente comum contra as medidas americanas.
- Barganha comercial: O Brasil pode oferecer contrapartidas em setores estratégicos para aliviar o impacto. Mas ninguém revela que cartas estão na mesa – jogo duro, como sempre.
- Defesa jurídica: Tem gente estudando levar o caso à OMC. Só que, entre nós, esses processos são mais lentos que fila de banco em dia de pagamento.
- Plano B industrial: Se a coisa apertar mesmo, o governo já prepara medidas pra proteger setores vulneráveis. O lema? "Melhor prevenir que remediar".
E no meio desse turbilhão, Moraes segue firme como poste de concreto. Os ataques de Trump? Parece que roçam nele e caem. Mas especialistas alertam: essa guerra de narrativas pode ter consequências reais, muito além das redes sociais.
O que esperar?
Se tem uma coisa certa nessa história toda é que agosto promete. Entre o fogo cruzado político e a tempestade econômica no horizonte, o governo Lula vai precisar de mais que sorte. Vai precisar de jogo de cintura – e muito.
Enquanto isso, nas redes, a batalha de egos segue. Trump x Moraes: round indefinido. E o Brasil? No meio do tiroteio, tentando não virar mero espectador do próprio destino.