Ex-funcionários do INEMA são denunciados por esquema de corrupção na Bahia
Ex-funcionários do INEMA denunciados por corrupção na BA

Era uma situação que cheirava mal desde o início — e agora o Ministério Público da Bahia (MP-BA) escancarou o que parecia óbvio para quem acompanhava de perto. Dois ex-funcionários do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA) estão na mira da Justiça por envolvimento num esquema que, convenhamos, não chega a surpreender nos dias de hoje: corrupção pura, com direito a licitações maquiadas e dinheiro público indo para o ralo.

Segundo as investigações — que levaram quase dois anos para serem concluídas —, os acusados atuavam como verdadeiros "artistas" da fraude. Eles teriam manipulado processos licitatórios, favorecendo empresas específicas em troca de... bem, você já sabe. O prejuízo? Mais de R$ 1 milhão desviados dos cofres públicos.

Como o esquema funcionava

Não era nada sofisticado, mas funcionou por um tempo:

  • Os servidores adulteravam editais para "encaixar" empresas de fachada
  • Contratos eram assinados sem a devida fiscalização
  • Serviços superfaturados ou nem realizados entravam na jogada

O pior? Parte desse dinheiro deveria estar sendo usado para projetos ambientais na Bahia. Ironia das grossas, não?

O que diz o MP

O promotor responsável pelo caso foi direto ao ponto: "Estamos falando de um atentado contra o erário público que prejudica toda a sociedade". A denúncia, com mais de 100 páginas, detalha cada movimento dos acusados — e não deixa dúvidas sobre as intenções deles.

Se condenados, os ex-servidores podem pegar até 12 anos de cadeia. Mas sabemos como essas coisas funcionam no Brasil: a Justiça é lenta, e os processos desse tipo costumam se arrastar por anos.

Enquanto isso, a população fica a ver navios — ou melhor, a ver seu dinheiro sumindo em esquemas que parecem se repetir como um péssimo déjà vu.