Era pra ser o maior arrasta-pé do Centro-Oeste, mas virou um verdadeiro pandemonium jurídico. A Justiça de Mato Grosso simplesmente puxou o freio de mão na tradicional Festa do Peão de Barretos local – e olha que a coisa tava quente!
O juiz, digamos, não comprou o ingresso para essa farra. Motivo? Um contrato que deixaria qualquer contador com os cabelos em pé: quase R$ 5 milhões só para os shows de Zéze Di Camargo, Naiara Azevedo e outros bambas do sertanejo. Quase o preço de um apartamento na Faria Lima por cada hora de música – e olha que nem champagne estava incluído!
Onde está o dinheiro?
Parece aquela velha história: "quem paga, patrocina". Só que aqui, segundo o Ministério Público, os valores estavam mais inflados que pneu de caminhão em estrada de terra. Detalhes? Zero. Licitação? Nem vê-la.
Não é de hoje que esses contratos milionários com artistas viram cabide de emprego – quem nunca viu um prefeito aparecer no palco ao lado do cantor, não é mesmo? Mas dessa vez a corda arrebentou do lado errado.
E agora, José?
Os organizadores, claro, estão "surpresos e desolados" (tradução: putos da vida). Alegam que tudo estava nos conformes e que a festa movimenta a economia local. Até pode ser, mas quando o dinheiro público entra na jogada, o buraco fica mais embaixo – ou melhor, mais profundo que o rastro de boiadeiro.
Enquanto isso, os fãs do sertanejo ficam a ver navios. Zéze e Naiara, que provavelmente já tinham até separado as roupas de cowboy, agora precisam achar outro rodeio para cantar. Restou só o gosto amargo da politicagem – e olha que nem é de pinga.
