
Eis que o STJ resolveu botar lenha na fogueira política do Pará. Numa reviravolta que deixou muita gente de queixo caído — e outros tantos comemorando —, os ministros suspenderam o afastamento do prefeito de Ananindeua, Daniel Santos. A decisão saiu nesta terça-feira (5), mas o rebuliço ainda tá longe de acabar.
Pra quem não tá acompanhando essa novela (que já daria um ótimo roteiro de filme), a coisa começou quando a Justiça Eleitoral resolveu afastar o gestor. Motivo? Ah, os de sempre: supostas irregularidades. Só que aí entra o STJ e, num passe de mágica — ou de caneta, pra ser mais exato —, dá um freio de arrumação na decisão.
O que dizem os tribunais?
O ministro relator, diga-se de passagem, não ficou com essa de "deixa como tá pra ver como é que fica". Ele analisou os autos e concluiu que o afastamento era, nas palavras dele, "precipitado". E olha que nem foi unanimidade, viu? Tinha gente torcendo o nariz pra essa decisão.
Enquanto isso, na terrinha:
- Os aliados do prefeito já tão soltando foguete (figurativamente, esperamos)
- Os opositores, claro, chamando de "absurdo"
- E o povão? Ah, esse tá dividido entre "tá certo" e "só muda o chefe, a fome continua"
E agora, José?
Com a decisão do STJ, Daniel Santos volta ao comando da prefeitura — pelo menos por enquanto. Mas calma lá que isso não é o fim da linha. O processo continua rolando, e a próxima rodada dessa partida de xadrez jurídico pode trazer mais surpresas.
Num momento em que a relação entre política e justiça tá mais tensa que corda de violino desafinado, esse caso acendeu um debate que vai muito além de Ananindeua. Será que as instituições estão agindo com isenção? Ou será que, como dizem por aí, "cada um puxa a brasa pra sua sardinha"?
Uma coisa é certa: nesse jogo de poder, quem perde é quem sempre perde — o cidadão que só quer ver a cidade funcionar direito. Enquanto isso, a gente fica aqui, torcendo pra que a justiça — com "j" minúsculo e maiúsculo — prevaleça de verdade.