
O clima em Brasília está mais tenso do que fila de banco em dia de pagamento. O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu apertar o cerco contra Jair Bolsonaro — e dessa vez, o alvo são as redes sociais do ex-presidente.
Numa jogada que pegou muitos de surpresa (inclusive os analistas políticos mais cascudos), o ministro Alexandre de Moraes — aquele mesmo que virou personagem constante nos trending topics — determinou novas regras para o uso das plataformas digitais pelo ex-mandatário.
O que muda na prática?
Pois é, a pergunta que não quer calar. A decisão do STF não veio com cartinha de amor — veio com peso de marreta:
- Publicações pré-moderadas: Agora, tudo o que Bolsonaro postar precisa passar por um crivo antes de ir pro ar. Alguém aí lembrou daqueles tempos de censura prévia?
- Limite de alcance: Se o algoritmo já não ajudava muito, piorou. As postagens terão reach reduzido — quase como shadowban, mas com aval judicial.
- Multas pesadas: Para cada deslize, a conta sobe. E não é aquela mixaria de trânsito — estamos falando de valores que doem no bolso.
Não dá pra negar: o STF está jogando duro. Depois daquela enxurrada de fake news durante a pandemia (lembra dos "kit covid"?), parece que a paciência acabou.
E a reação do Bolsonaro?
Ah, essa é boa... Até agora, silêncio de rádio quebrado. Mas conhecendo o estilo do ex-presidente — aquele que adora um tuíte polêmico —, dificilmente ele vai engolir essa sem fazer barulho.
Os aliados já começaram a gritar "censura" pelos quatro cantos. Um deputado chegou a comparar a situação com a ditadura — exagero ou realidade? Você decide.
Enquanto isso, nas redes sociais, a galera já dividiu o bonde:
- Time "STF ditador" xingando tudo que é canto
- Time "Bolsonaro sem freio" comemorando a decisão
- E o resto tentando entender o que diabos está acontecendo
Parece até novela das nove — só que com direito a gifs e memes.
O que dizem os especialistas?
Conversamos com um constitucionalista (que pediu pra não ser identificado — medo de virar trend, né?). Na visão dele, a medida é "extrema, porém justificável".
"Quando um ex-presidente continua influenciando milhões com discursos potencialmente perigosos, o Judiciário precisa agir", soltou, entre um gole de café requentado.
Já um analista político de um grande jornal (aquele que você lê no celular no banheiro) foi mais direto: "Isso aqui é guerra fria digital, meu amigo."
E você, o que acha? Liberdade de expressão ou necessidade democrática? O debate tá aberto — e dessa vez, literalmente moderado.