
Eis que surge, como um fantasma do passado, um relatório da administração Trump — sim, aquele mesmo, dos tempos de Twitter inflamado e diplomacia no modo "trovão". O documento, que mal saiu da gaveta, já está causando arrepios no Planalto e, de quebra, respingando no governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.
O tal relatório — um verdadeiro "raio-X" crítico sobre o ministro Alexandre de Moraes — foi elaborado em 2020, mas só agora veio à tona. E olha, não é pouca coisa: o texto praticamente desenha o STF como um campo minado e Moraes como o general que controla os detonadores. Os redatores do governo Trump não economizaram na tinta vermelha.
O "efeito dominó" em Tarcísio
E onde entra o governador paulista nessa história? Bom, parece que o documento menciona — nem de longe, nem de perto, mas com uma certa ênfase — que algumas decisões de Moraes teriam "impactado negativamente" interesses americanos no estado de São Paulo. Coincidência ou não, Tarcísio, que mantém relações próximas com setores do governo americano, agora se vê numa sinuca de bambu.
"É como se você estivesse naquela festa onde dois convidados começam a brigar, e você, que só queria comer seu canapé, acorda no dia seguinte sendo citado no processo", comentou um assessor do governo paulista, sob condição de anonimato — porque, convenhamos, ninguém quer ser o próximo alvo.
As reações em cadeia
- O Planalto emitiu um comunicado genérico sobre "respeito à soberania" — aquela resposta padrão que todo mundo já decorou
- Aliados de Moraes tratam o documento como "fantasia geopolítica" — ou, nas palavras de um deles, "fanfic de diplomata aposentado"
- Já o núcleo duro de Tarcísio está num silêncio que, dependendo do ângulo, pode parecer estratégico ou constrangedor
Curiosamente — ou nem tanto —, o relatório surge num momento em que o governo americano atual parece ter opiniões bem diferentes sobre o Brasil. Mas, como diz o ditado, "o passado não bate à porta; ele invade a casa e senta no sofá".
Enquanto isso, nas redes sociais, a polarização segue seu curso natural: de um lado, os que veem no documento a "prova definitiva" de teorias conspiratórias; de outro, quem o considera mero "lixo histórico". E no meio, como sempre, a verdade — essa espécie em extinção — tentando respirar.