
O clima no Supremo Tribunal Federal (STF) está mais quente que café de padaria em dia de frio. O ministro Alexandre de Moraes, conhecido por não enrolar em decisões polêmicas, deu um verdadeiro chega pra lá na morosidade judicial e pediu para marcar o julgamento de Jair Bolsonaro no processo sobre a suposta tentativa de golpe de Estado.
Não é brincadeira de criança não. O caso é sério como dor de dente e envolve acusações pesadas contra o ex-presidente. Segundo fontes que acompanham o processo, a turma do STF tá com a corda no pescoço pra resolver essa pendenga antes que vire pólen no ar.
O que está em jogo?
Pra quem não tá ligado no assunto (e onde você estava nos últimos anos?), o processo investiga se Bolsonaro e seus aliados tentaram dar um golpe de mestre nas instituições democráticas. Coisa de filme de ação, só que na vida real e com consequências que podem mudar o rumo do país.
Os detalhes são tão complexos quanto tentar explicar futebol pra quem nunca viu uma bola. Mas vamos tentar:
- Ações suspeitas durante as eleições de 2022
- Reuniões misteriosas com militares
- Aquela história mal contada das urnas eletrônicas
Moraes, que não é de fazer rodeios, parece ter cansado do vai-e-vem jurídico. O ministro quer resolver isso ontem, como se diz no popular. E quando ele fala, o STF costuma ouvir - ainda mais num caso que tá pegando fogo na mídia e nas redes sociais.
E agora, José?
O ex-presidente, que anda mais quieto que rato em queijaria, ainda não se manifestou sobre o pedido de Moraes. Mas os advogados dele devem estar com os cabelos em pé - e não é por causa do gel da fixação.
O julgamento promete ser mais disputado que final de campeonato. De um lado, os que acham que Bolsonaro cruzou a linha vermelha da democracia. Do outro, os que veem perseguição política com cheiro de queimado.
Uma coisa é certa: quando o STF bater o martelo (e vão bater, pode anotar), o barulho vai ecoar por muito tempo nos corredores do poder. E no Brasil como um todo, que vive dias mais turbulentos que voo em tempestade.