Moraes dá golpe duro em Eduardo Bolsonaro: bens e contas bancárias bloqueados
Moraes bloqueia bens e contas de Eduardo Bolsonaro

Numa jogada que pegou muitos de surpresa — mas que já vinha sendo sussurrada nos corredores do poder —, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu um verdadeiro xeque-mate no deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

Nesta quarta-feira (15), o magistrado determinou o congelamento de todos os bens e contas bancárias do parlamentar. E olha que não foi pouco: a medida atinge até imóveis e aplicações financeiras.

O que levou a essa decisão bombástica?

Segundo fontes próximas ao caso, tudo começou com uma investigação sobre supostas "movimentações financeiras atípicas" nas contas do filho do ex-presidente. Moraes, que nunca foi de fazer rodeios, considerou haver indícios suficientes para tomar medidas drásticas.

"Quando a casa cai, cai de vez", comentou um advogado que acompanha o caso, pedindo anonimato. "E dessa vez, o tombo foi alto."

Reações imediatas

Do lado bolsonarista, o clima é de:

  • Indignação (óbvio)
  • Surpresa (nem tanto)
  • E uma certa dose de "a gente já sabia que isso podia acontecer"

Já entre os aliados do governo Lula, a comemoração foi discreta, mas visível. Afinal, ninguém quer dar piti público, mas também ninguém segura um sorriso de canto de boca.

Eduardo Bolsonaro ainda não se manifestou oficialmente — o que, convenhamos, é até estranho para quem nunca perdeu uma chance de postar nas redes sociais. Será que o bloqueio pegou até as contas de internet?

O que vem por aí?

Especialistas em direito constitucional ouvidos pela reportagem apontam três cenários possíveis:

  1. O deputado entra com recursos e tenta reverter a decisão (o caminho mais óbvio)
  2. A situação se arrasta por meses, virando mais um capítulo da novela "STF vs. Bolsonaros"
  3. Surge algum acordo nos bastidores (nunca subestime o poder dos acordos silenciosos em Brasília)

Enquanto isso, nas redes sociais, a guerra de narrativas já começou. De um lado, os que chamam a decisão de "arbitrária". Do outro, quem vê justiça sendo feita "finalmente".

Uma coisa é certa: o clima político no Brasil continua mais quente que café esquecido no sol do meio-dia. E essa história ainda vai dar muito pano pra manga.