Nesta sexta-feira, o Palácio do Planalto foi palco de um daqueles encontros que fazem os politizados de plantão ficarem de olho. Lula, com aquela experiência de quem já viu de tudo na política, sentou-se à mesa não apenas com os atuais comandantes militares, mas também com ex-comandantes das Forças Armadas.
O almoço? Mais do que um simples encontro social. Era estratégia pura, daquelas que se desenrolam entre um gole de água e uma troca de olhares significativos. O clima, segundo fontes próximas, era de absoluta cordialidade — mas todo mundo sabe que nessas mesas se discutem os rumos da nação.
O que estava em jogo?
Bem, vamos combinar: reunir a cúpula militar num mesmo ambiente não é algo que se faça por acaso. Especialmente num momento onde a defesa nacional está no centro de tantas discussões. Não me surpreenderia se temas espinhosos estivessem no cardápio, junto com o prato principal.
O General Tomás Paiva, atual comandante do Exército, estava lá. A Marinha e a Aeronáutica também marcaram presença com seus principais nomes. E os veteranos? Ah, esses trouxeram não apenas suas condecorações, mas décadas de experiência em questões de segurança nacional.
Um sinal claro
Almoços assim mandam mensagens. Fortes. Primeiro: demonstram que o diálogo entre o governo e os quartéis está aberto. Segundo: mostram que Lula valoriza a opinião de quem já esteve no comando — algo raro nos dias de hoje, onde muitos preferem ignorar a história.
Não foi a primeira vez, claro. Desde o início do governo, essas reuniões vêm ocorrendo com certa regularidade. Mas cada uma tem seu sabor particular, sua importância única. Esta então, nem se fala.
O que ficou claro? Que as Forças Armadas continuam sendo peça fundamental no tabuleiro político brasileiro. E que Lula, sabiamente, não pretende negligenciar esse fato. Até porque, convenhamos, ninguém constrói uma nação forte sem o apoio de quem garante sua soberania.
Resta saber quais desdobramentos surgirão desse encontro. Mas uma coisa é certa: quando os uniformes e os ternos se encontram no Planalto, o país todo deveria prestar atenção.
