
Pois é, meus amigos... a coisa anda mudando no interior sul-mato-grossense. E pra melhor, diga-se de passagem. Numa jogada que pegou muita gente de surpresa — mas uma surpresa das boas —, os deputados estaduais deram um passo importante para valorizar quem aplica a lei longe dos grandes centros.
Nesta quarta-feira (3), virou lei um projeto que garante um adicional de 10% no vencimento básico dos juízes que atuam nas comarcas do interior. Sim, você leu direito: dez por cento a mais no bolso. A decisão saiu da Assembleia Legislativa e agora segue para sanção do governador Eduardo Riedel.
Mas por que isso importa?
Quem mora no interior sabe como é. Tudo é mais longe, mais difícil, mais... esquecido. E com o Poder Judiciário não é diferente. Muitas vezes, faltam profissionais dispostos a deixar a capital e encarar a realidade das comarcas menores. O resultado? Sobrecarga, processos acumulados e uma lentidão que só quem depende desses serviços conhece.
Essa gratificação — que na prática é um incentivo financeiro — pode mudar o jogo. A ideia é simples, mas genial: atrair e fixar juízes onde mais se precisa deles. Dar um reconhecimento tangível a quem topa trabalhar longe do agito urbano.
O que dizem por trás dos panos?
Ah, claro... sempre tem quem questione. Alguns torcem o nariz e dizem que é gasto a mais, que o Estado não tem verba pra isso. Mas aí eu pergunto: e o custo de não ter juízes suficientes no interior? E o preço da morosidade na Justiça? Às vezes, economizar no lugar errado sai caro.
O projeto, de autoria do Poder Executivo, foi aprovado de forma unânime. Todos os deputados presentes bateram o martelo a favor. Raridade nos dias de hoje, não? Isso já diz muito sobre a urgência do tema.
E não para por aí. A medida não é um mero reajuste — é uma estratégia. Uma tentativa real de descentralizar o acesso à Justiça e desafogar o sistema. Algo que, convenhamos, era necessário há tempos.
Agora é torcer para que a sanção saia logo — e que os ventos tragam mais profissionais qualificados para as regiões que tanto precisam. Porque no fim das contas, justiça que tarda... já sabemos.