Governo avalia improváveis sanções mais duras contra Alexandre de Moraes — Entenda o caso
Governo vê improváveis sanções mais duras contra Moraes

O clima em Brasília está mais tenso do que um fio de violino prestes a arrebentar. E não, não é exagero. O governo federal — aquele mesmo que vive no vai e vem das crises — parece ter chegado a um consenso: apertar ainda mais o cerco contra Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), é como tentar enfiar um elefante num fusca. Improvável, pra não dizer impossível.

Fontes próximas ao Planalto, que preferem não ter os nomes queimados (óbvio), revelam que a ideia de medidas mais radicais contra o magistrado esbarra numa parede de "realismo político". Ou seja: mesmo quem torce o nariz para Moraes sabe que o custo seria alto demais. Tipo, "vaiar o Leão no circo" alto.

Por que o governo recua?

Três motivos que explicam a hesitação:

  • Efeito dominó: Qualquer ataque direto ao STF pode virar um tiro no pé — e acabar atingindo aliados do próprio governo.
  • Cenário internacional: Imagens de Brasília pegando fogo (de novo) não cairiam bem lá fora. O mercado, esse bicho assustadiço, já pisca o olho nervoso.
  • Falta de apoio: Até dentro da base aliada há quem ache que "briga com Judiciário é igual a briga de cachorro grande: todo mundo se machuca".

Não é que faltem vontade ou retórica inflamada. Mas entre o "vamos botar fogo" e o "melhor não mexer nisso agora", a segunda opção está ganhando. Até porque, convenhamos, 2024 está logo ali — e ninguém quer entrar na reta eleitoral com o país em clima de guerra institucional.

E Moraes? Como fica?

O ministro, que já virou "persona non grata" para parte da direita, segue firme no cargo. E, pelo visto, com margem para continuar suas decisões polêmicas. "Ele sabe que tem o vento a favor", comentou um jurista sob anonimato. "É como jogar xadrez com peças a mais."

Enquanto isso, nas redes sociais, a polarização segue seu curso natural: de um lado, os que o chamam de "garantia da democracia"; do outro, os que veem nele um "ditador de toga". E no meio? Bom, no meio está o cidadão comum, tentando entender se isso tudo vai explodir ou acabar em pizza.