O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) soltou uma bomba no cenário político brasileiro nesta semana. Em entrevista que já está dando o que falar, ele revelou ter dito ao governo Trump que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e sua esposa seriam "uma pessoa só".
Não, você não leu errado. A declaração — que mistura política, relações internacionais e um toque de dramaticidade — foi dada sem rodeios. Segundo o parlamentar, o alerta teria sido feito durante conversas com autoridades norte-americanas.
O que exatamente foi dito?
"Na época, deixei claro que Moraes age como se ele e a esposa fossem uma entidade única", contou Eduardo, com aquela cara de quem sabe que está provocando. O contexto? Uma suposta interferência da família do ministro em decisões do STF.
Detalhe curioso: essa não é a primeira vez que o nome da esposa de Moraes aparece no noticiário político. Há quem diga que ela teria influência em certas decisões do marido — alegação que o ministro sempre negou veementemente.
Repercussão imediata
Como era de se esperar, a declaração virou pólvora nas redes sociais. De um lado, apoiadores do ex-presidente Bolsonaro aplaudem a "coragem" do deputado. Do outro, críticos acusam a família Bolsonaro de tentar deslegitimar o Judiciário brasileiro no exterior.
E os memes? Ah, esses não faltaram. Alguns compararam a situação a novelas mexicanas, outros a filmes de espionagem. A verdade é que, no Brasil, política e entretenimento às vezes se confundem.
O outro lado da história
Até o momento, o ministro Alexandre de Moraes não se pronunciou sobre as declarações. Já o Palácio do Planalto evitou comentar o caso, mas fontes próximas à Presidência disseram, sob condição de anonimato, que consideram a fala "infeliz".
Especialistas em relações internacionais ouvidos pela reportagem demonstraram preocupação. "Esse tipo de declaração pode afetar a imagem do Brasil no exterior", comentou um professor de Ciência Política da USP, pedindo para não ser identificado.
Enquanto isso, nas ruas, o cidadão comum parece mais preocupado com o preço do feijão do que com brigas políticas. "Isso aí é conversa de político que não tem o que fazer", resumiu uma dona de casa no centro de São Paulo, enquanto fazia compras no mercado.
