
O time de advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro não está brincando em serviço. Nesta terça-feira, a defesa entrou com um recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar barrar a possível prisão domiciliar do ex-mandatário. E não foi só isso: eles também estão exigindo que qualquer decisão sobre o caso seja tomada em uma sessão presencial, não virtual.
Segundo fontes próximas ao caso, a estratégia é clara: evitar que o ex-presidente seja colocado em prisão domiciliar enquanto aguarda julgamento. A defesa argumenta que Bolsonaro não representa risco de fuga ou de obstrução da Justiça – e, por isso, não há motivo para medidas tão drásticas.
O jogo político por trás dos panos
Não é segredo pra ninguém que o STF virou um campo minado nos últimos anos. Com ministros divididos e um clima que mais parece um faroeste, a defesa de Bolsonaro parece estar apostando todas as fichas no fator humano. Eles querem que os ministros olhem nos olhos do ex-presidente antes de decidir seu futuro.
"Virtualmente, tudo fica mais frio", comentou um advogado que acompanha o caso, pedindo anonimato. "Quando você está cara a cara, a história muda de figura."
O que diz a defesa?
- Não há provas concretas que justifiquem a prisão domiciliar
- Bolsonaro sempre colaborou com as investigações
- A sessão presencial garantiria um julgamento mais justo
Enquanto isso, nos corredores do poder, o clima é de expectativa. Alguns juristas acham que o STF pode ceder ao pedido da defesa – afinal, Bolsonaro ainda tem um certo capital político. Outros acreditam que os ministros vão manter a linha dura, especialmente depois de tantos atritos com o ex-presidente.
Uma coisa é certa: esse caso promete esquentar os ânimos em Brasília nos próximos dias. E você, o que acha? Será que o STF vai comprar os argumentos da defesa ou vai manter a caneta firme?