
Numa virada que deixou Brasília em suspense, Jair Bolsonaro — aquele mesmo que nunca foi de ficar na dele — prometeu morder a língua. Mas não sem antes soltar um foguete: quer respostas do ministro Alexandre de Moraes sobre até onde vai sua mordaça judicial.
"Cansei de ser enigma", disparou o ex-presidente, com aquele jeitão de quem acabou de engolir um limão. "Se não posso falar, quero pelo menos saber o porquê."
O jogo de xadrez jurídico
O clima? Mais tenso que torcedor do Flamengo no dia de clássico. De um lado, Moraes — o "fiscal da palavra" do STF. Do outro, Bolsonaro, que parece ter descoberto que silêncio também é estratégia (quem diria!).
Fontes próximas ao Planalto sussurram que o ex-mandatário está furioso, mas não burro. "Ele sabe que cada palavra agora vale ouro — ou uma multa", comentou um assessor, pedindo anonimato (óbvio).
O que está em jogo?
- Limites da liberdade de expressão para investigados
- O famoso "até onde vai o poder do STF"
- O futuro político de Bolsonaro — que insiste em não ser passado
Curiosamente, até aliados do ex-presidente arregalam os olhos. "Dessa vez ele parece levar a sério", confessa um deputado, entre surpreso e desconfiado.
Enquanto isso, nas redes sociais, a turma do "mito" está dividida: metade elogia a prudência, a outra metade xinga de "covarde". Brasil, né?
Uma coisa é certa: esse silêncio — se durar — vai fazer mais barulho que discurso de 7 de setembro. Aguardemos os próximos capítulos dessa novela que mistura House of Cards com Pantanal.