O cenário político brasileiro está prestes a viver mais um capítulo digno de roteiro de suspense. Nesta terça-feira, o ex-presidente Jair Bolsonaro apresentou sua última manifestação no Supremo Tribunal Federal antes do julgamento que pode colocar um ponto final — ou vírgula — em suas ambições políticas.
Não é exagero dizer que os olhos do país estão voltados para o plenário virtual do STF. Afinal, estamos falando de um processo que, dependendo do desfecho, pode reescrever os rumos da nossa democracia. Ou pelo menos é o que dizem os mais alarmistas.
O que está em jogo?
No centro da discussão está a acusação de que Bolsonaro teria articulado um golpe para permanecer no poder após as eleições de 2022. Sério mesmo? Bom, é o que alegam os autos do processo.
O ex-presidente, por sua vez, nega veementemente as acusações. Em sua defesa — que mais parece um roteiro de filme de ação —, ele argumenta que tudo não passaria de "interpretação distorcida" de suas falas. Convenhamos, não é a primeira vez que ouvimos isso, não é mesmo?
Os detalhes que você não viu na TV
Enquanto a grande mídia foca no sensacionalismo, poucos estão prestando atenção nos detalhes técnicos:
- A defesa apresentou 47 páginas de argumentos (alguém realmente leu tudo?)
- Há menções a supostas violações processuais que fariam um estudante de direito ter pesadelos
- O ministro relator Alexandre de Moraes terá a caneta que pode mudar tudo
E tem mais: fontes próximas ao processo dizem que o clima nos bastidores está mais tenso que final de campeonato com pênaltis decisivos. Será exagero? Talvez. Mas não deixa de ser divertido imaginar.
O que esperar agora?
Com a defesa apresentada, a bola agora está com o STF. O julgamento deve ocorrer nas próximas semanas, mas nesse ritmo de novela das nove, quem sabe não adiam de novo?
Enquanto isso, o país se divide entre os que acham que isso é perseguição política e os que acreditam que a justiça está finalmente sendo feita. No meio disso tudo, o ex-presidente segue postando fotos com sorriso de quem ou não entende a gravidade da situação — ou sabe algo que nós não sabemos.
Uma coisa é certa: independente do resultado, esse julgamento vai deixar marcas profundas na nossa já combalida democracia. Resta saber se serão cicatrizes ou feridas abertas.
