Mauro Vieira detona carta de Trump: "Isso é um absurdo sem tamanho!"
Vieira sobre Trump: "Carta não tem cabimento"

Numa fala que misturava indignação com ironia fina, o chanceler brasileiro Mauro Vieira não poupou críticas ao polêmico documento enviado por Donald Trump. "Isso aqui não tem pé nem cabeça", disparou, segurando as folhas como se estivessem contaminadas.

O tom — algo raro em diplomatas — foi de quem não engole desaforo. Entre um gole de café e outro, Vieira desmontou as alegações do republicano com a precisão de um relojoeiro suíço. "Quando a gente acha que já viu de tudo...", suspirou, arregalando os olhos.

Os três pontos que fizeram ferver o sangue

Primeiro: a tal "ameaça à soberania". "O Brasil não é quintal de ninguém", cutucou o ministro, lembrando que o país "já deixou de ser colônia faz uns 200 e poucos anos".

Segundo: as acusações sobre a Amazônia. "É de cair o queixo", comentou, antes de soltar uma risada seca. "O mesmo cara que chamou mudança climática de invenção chinesa agora quer dar palpite?".

Terceiro — e aqui a voz engrossou —: as insinuações sobre o governo Lula. "Isso passa dos limites", disparou, batendo a mão na mesa. "Respeito é bom e todo mundo gosta."

O recado que ecoou em Brasília

Nos bastidores, assessores sussurravam sobre o "tom inédito" da resposta. Um veterano do Itamaraty, com 40 anos de casa, confessou: "Nunca vi um ministro falar assim — mas também nunca mexeram tanto com a nossa paciência".

Enquanto isso, nas redes sociais, a hashtag #VieiraNaCasca explodiu. Memes comparavam o chanceler a um "pitbull de gravata" e a "diplomacia com dentes".

E você? Acha que a resposta foi proporcional ou passou do ponto? Uma coisa é certa: quando o assunto é soberania nacional, o Brasil parece ter encontrado sua nova voz — sem papas na língua.