UE Recua e Admite Erro: Suspeita de Interferência Russa em Voo de Von der Leyen Era Infundada
UE recua: acusação contra Rússia sobre voo era erro

Pois é, meus caros. Acontece até nos mais altos escalões do poder: uma acusação grave, feita às pressas, e depois... aquele silêncio constrangedor quando a história começa a desmoronar.

A União Europeia simplesmente deu meia-volta numa dessas alegações sérias – daquelas que poderiam esquentar ainda mais os já gelados relações com Moscou. Lembram-se daquela história de que a Rússia teria interceptado o jato da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, durante uma viagem à América Latina? Pois é.

Parece que a coisa não era bem assim.

O que realmente aconteceu no tal voo?

O burburinho começou quando um porta-voz militar alemão soltou a bomba: o avião de Von der Leyen teria sido alvo de interferência eletrônica – supostamente de origem russa – enquanto sobrevoava a região do Báltico. O clima ficou pesado, como era de se esperar.

Mas aí, entram os técnicos. Especialistas em aviação e em guerra eletrônica foram acionados e, após uma análise mais detida, chegaram a uma conclusão diferente. Não era interferência maligna. Nada daquilo.

E sabe o que era? Uma simples falha técnica de bordo. Isso mesmo. Um problema no sistema de internet via satélite da aeronave. Nada mais, nada menos.

O recuo estratégico (e um tanto vergonhoso) da UE

Diante das evidências técnicas, a União Europeia não teve muito para onde correr. Um alto funcionário veio a público, sem muito alarde, e basicamente admitiu que a acusação inicial não se sustentava. Foi um erro de interpretação. Um equívoco.

Não é para menos que o assunto gerou um certo desconforto diplomático. Acusar uma potência nuclear de interferir no voo de uma das líderes mais importantes do bloco europeu não é brincadeira. É daquelas coisas que acendem um pavio perigosamente curto.

O pano de fundo, claro, é a guerra na Ucrânia e o estado permanente de desconfiança entre Bruxelas e Moscou. Num clima desses, qualquer sinal anômalo já é visto como potencial ameaça. O medo, às vezes, distorce a realidade.

E assim segue o jogo geopolítico: um passo à frente, dois para trás, e muitos, muitos mal-entendidos pelo caminho.