Numa jogada que pegou muitos de surpresa — até mesmo os analistas mais atentos —, Donald Trump anunciou a suspensão temporária das sanções financeiras contra a Rússia. A medida, que vale até o dia 20 de agosto, já está gerando debates acalorados nos corredores do poder e nas redes sociais.
"É como se alguém resolvesse tirar o tapete debaixo dos pés de todo mundo", comentou um diplomata europeu que preferiu não se identificar. Será uma estratégia para aliviar tensões ou apenas mais um capítulo imprevisível da política trumpiana?
Detalhes da Suspensão
As sanções, originalmente impostas como resposta à invasão da Ucrânia, incluíam bloqueios a ativos e restrições a transações comerciais. Agora, ficam "em pausa" — uma expressão que, convenhamos, não deixa claro se voltarão ou não depois do prazo.
Fontes próximas ao ex-presidente sugerem que a decisão visa "criar espaço para diálogo". Mas críticos não perdoam: "Isso cheira a concessão perigosa", disparou um senador democrata.
Reações Imediatas
- Mercados financeiros: O rublo disparou, enquanto analistas alertam para volatilidade.
- Ucrânia: Governo em Kiev chamou a medida de "preocupante".
- OTAN: Reunião de emergência marcada para esta quinta.
E os brasileiros? Por aqui, exportadores de commodities ficam de olho — afinal, qualquer mudança no xadrez global mexe no bolso. "Se a Rússia respirar aliviada, quem sabe não sobrem oportunidades", especula um empresário do agronegócio, entre um gole de café e planilhas de custos.
Resta saber: será que essa trégua — se é que podemos chamar assim — vai durar? Ou vai virar pó antes mesmo do verão acabar?
