
Numa reviravolta que deixou muitos de boca aberta, Donald Trump — aquele mesmo que já comandou os Estados Unidos — parece ter dado uma guinada de 180 graus no seu discurso sobre a guerra na Ucrânia. Depois de um encontro que mal acabou e já está dando o que falar com Vladimir Putin, o ex-presidente americano soltou uma daquelas frases que a gente fica até sem reação: "Talvez a Ucrânia devesse pensar em ceder um pedaço do seu território". Sim, você leu certo.
E não foi um comentário qualquer, jogado ao vento. Trump, que sempre se gaba de ser o cara das negociações, parece ter levado a sério demais o papo com o líder russo — tanto que agora defende abertamente uma solução que, digamos, deixa os ucranianos com um gosto amargo na boca. "Ninguém está morrendo por causa de um pedaço de terra", disparou, como se a coisa fosse simples assim.
O Jogo Geopolítico que Ninguém Pediu
Enquanto isso, do outro lado do oceano, o governo ucraniano deve ter engasgado com o café da manhã ao ouvir a sugestão. Zelensky e sua equipe já deixaram claro mais de uma vez: "Nem pensar" em abrir mão de territórios. Mas Trump, com aquela confiança de quem acha que resolve tudo no tapa, insiste que "às vezes é melhor perder um pouco para ganhar no longo prazo". Será?
Analistas políticos estão com as sobrancelhas lá no alto. "É uma posição no mínimo curiosa", comenta um especialista em relações internacionais, que prefere não se identificar. "Trump parece ignorar que cedendo hoje, a Rússia pode querer mais amanhã — e aí, meu amigo, a história se repete."
E as Consequências?
O que mais assusta nesse roteiro é o timing. Enquanto a Ucrânia luta com unhas e dentes para segurar as posições — muitas vezes sem o apoio militar que precisaria —, a ideia de "dar um terreninho" para acabar com a guerra soa como um tiro no pé. Ou pior: um convite para mais conflitos no futuro.
- O Ocidente: Alguns aliados já torcem o nariz. "Isso minaria anos de esforços diplomáticos", diz um diplomata europeu.
- A Rússia: Por lá, a reação deve ter sido um sorriso amarelo — ou quem sabe até um brinde discreto.
- Os EUA: Biden, claro, já se posicionou contra. Mas e se Trump voltar à Casa Branca em 2024?
No meio disso tudo, uma coisa é certa: a geopolítica nunca foi um jogo simples. E quando figuras como Trump e Putin se sentam para conversar, o tabuleiro pode virar do avesso — com consequências que a gente nem sempre consegue prever.