Numa jogada que pegou muitos de surpresa, Donald Trump — aquele mesmo que não sai dos holofotes nem quando tenta — convocou um encontro de alto nível em sua propriedade na Flórida. O palco? Mar-a-Lago. Os protagonistas? Volodymyr Zelensky, o líder ucraniano que virou símbolo de resistência, e um time pesado de chefes de Estado europeus.
O clima? Tensão com gosto de café requentado. Afinal, estamos falando de um conflito que já dura mais de dois anos e mexe com os nervos de meio mundo. Trump, sempre polêmico, parece ter decidido que é hora de colocar o dedo na ferida — ou quem sabe só aparecer na foto.
O que está em jogo?
Fontes próximas ao encontro — dessas que falam sob condição de anonimato — contam que o papo foi direto ao ponto:
- Ajuda militar aos ucranianos, que anda mais escassa que água no deserto
- As tais "soluções negociadas" que ninguém sabe bem como funcionariam
- E claro, a eterna dança das relações EUA-Europa, que ora parece valsa, ora parece rinha de galo
Zelensky, diga-se de passagem, chegou com aquele ar de quem já viu de tudo — mas ainda assim pareceu aliviado por ter cadeira nessa mesa. Não é pra menos. Com a Casa Branca atual dando sinais ambíguos, qualquer apoio é lucro.
E os europeus?
Ah, esses vieram com discursos prontos e preocupações frescas. Uns querendo mostrar serviço, outros calculando cada palavra pra não queimar pontes com ninguém. Típico. A Alemanha com seu eterno complexo histórico, a França tentando parecer relevante, e o Reino Unido... bem, esses sempre acham que têm moral pra dar pitaco.
O que sai disso? Difícil dizer. Trump adora um teatro, mas será que dessa vez o show tem substância? Ou é só mais um capítulo da novela "Eu na Geopolítica"? O tempo — e os vazamentos seletivos — dirão.
Enquanto isso, nas trincheiras do leste europeu, soldados continuam morrendo. E no mundo real, longe dos tapetes vermelhos de Mar-a-Lago, famílias ucranianas seguem sem saber se terão casa amanhã. Ironia cruel: discutir guerra em resort de luxo. Mas é assim que o mundo gira.
