Kodak à beira do abismo: gigante da fotografia pode fechar após 133 anos de história
Kodak pode fechar após 133 anos de história

Parece que o tempo finalmente alcançou a Kodak. A lendária empresa de fotografia, que já foi sinônimo de memórias capturadas em película, está enfrentando uma tempestade perfeita que pode levar ao seu fechamento definitivo.

Não é exagero dizer que estamos diante de um possível fim de era. Afinal, quem nunca guardou aquelas fotinhas com cantinho serrilhado dentro de uma caixa de sapatos?

O que está acontecendo?

Os números são alarmantes. Nos últimos trimestres, as perdas financeiras da companhia atingiram patamares que até os analistas mais pessimistas consideravam improváveis. E olha que estamos falando de gente que vive prevendo o apocalipse econômico.

Fontes internas (que pediram para não serem identificadas) revelam um clima de "tensão insuportável" na sede da empresa. Alguns funcionários com décadas de casa já estariam limpando suas gavetas - metaforicamente falando, claro.

Onde foi que a coisa começou a desandar?

Bem, a história é complexa, mas vamos tentar resumir:

  • A transição para o digital foi mais lenta que o esperado
  • Investimentos equivocados em áreas fora do core business
  • Concorrência feroz de empresas mais ágeis
  • E aquele problema clássico: custos fixos altíssimos

Curiosamente, a Kodak até tentou se reinventar nos últimos anos - lembra quando entraram no mercado de criptomoedas? Pois é, aquilo não durou nem o cheiro de um filme recém-revelado.

E agora, José?

Especialistas divergem sobre as chances de recuperação. Enquanto uns acreditam num milagre corporativo, outros já estão escrevendo o obituário da marca. "É como assistir um parente idoso definhar", comentou um ex-funcionário emocionado.

Se fechar as portas de vez, a Kodak deixará para trás não apenas um legado tecnológico, mas também cultural. Quantas histórias de família foram eternizadas com seus produtos? Quantos momentos únicos capturados graças àquela máquina amarelinha que todo mundo tinha?

O mercado fotográfico nunca mais será o mesmo. E nós, que crescemos tirando fotos que só veríamos semanas depois (e torcendo para não ter saído de olho fechado), ficaremos com aquele gosto amargo de nostalgia.