
Eis que o mundo se surpreende mais uma vez com as decisões do ex-presidente Donald Trump. Desta vez, a mudança é tão significativa que parece saída diretamente dos livros de história - literalmente.
Em anúncio que pegou muitos de surpresa - embora, convenhamos, com Trump já deveríamos esperar o inesperado - o governo confirmou que vai rebatizar o Departamento de Defesa. O novo nome? Departamento de Guerra. Sim, você leu certo: Guerra, não Defesa.
Um retorno ao vocabulário dos anos 40
Para quem não é fã de história (ou não viveu naquela época), é importante contextualizar: essa nomenclatura não é novidade. Na verdade, é um revival. Durante a Segunda Guerra Mundial, era exatamente assim que se chamava o órgão responsável pelas forças armadas americanas.
O Departamento de Guerra existiu de 1789 até 1947, quando passou por uma reformulação pós-conflito mundial. A mudança para "Defesa" não foi por acaso - representava uma nova postura, um novo momento geopolítico.
Trump, claro, parece ter uma visão diferente. Ou seria nostalgia?
O que significa na prática?
Além do óbvio impacto simbólico - que não é pouco, convenhamos - a mudança traz questionamentos interessantes. Será apenas uma questão de nomenclatura? Ou reflete uma mudança de postura na política externa americana?
Analistas políticos já especulam sobre as possíveis repercussões internacionais. Afinal, palavras importam. E "guerra" tem um peso, uma carga emocional e política que "defesa" não carrega.
Não me entendam mal - o Pentágono continua sendo o Pentágono, os militares continuam sendo militares. Mas a mensagem que se envia ao mundo... bem, essa parece ser deliberadamente diferente.
As reações não tardaram
Como era de se esperar, o anúncio gerou reações imediatas de ambos os lados do espectro político. Os apoiadores de Trump celebram a mudança como um retorno à "clareza terminológica" e à "força demonstrativa".
Já os críticos veem a medida como mais uma provocação desnecessária, um retrocesso simbólico que pode enviar mensagens equivocadas aos aliados - e adversários - dos Estados Unidos.
O fato é que, love it or hate it, a medida já está dando o que falar. E provavelmente continuará rendendo manchetes nos próximos dias.
Resta saber se outros países seguirão o exemplo - ou se ficarão observando, perplexos, mais este capítulo da política americana contemporânea.