Não é de hoje que Donald Trump alimenta aquele desejo meio megalomaníaco de ver seu rosto esculpido ao lado de gigantes como Washington e Lincoln no Monte Rushmore. Mas, cá entre nós, a ideia parece ter mais furos que um queijo suíço.
Segundo fontes próximas ao ex-presidente, ele ainda "sonha acordado" com a possibilidade — mesmo depois de especialistas terem dito, sem rodeios, que o projeto seria tecnicamente inviável, além de um verdadeiro tiro no pé político.
O sonho que não decola
Pra começo de conversa, esculpir novos rostos na montanha sagrada dos EUA exigiria nada menos que um milagre geológico. "É como querer colocar um elevador na Torre Eiffel depois de pronta", brincou um geólogo que preferiu não se identificar.
E olha que nem chegamos na parte polêmica:
- O monumento é Patrimônio Nacional desde 1933
- Qualquer alteração exigiria aprovação do Congresso (e aí, boa sorte!)
- Até republicanos torcem o nariz pra ideia
Numa dessas, Trump até mencionou o assunto durante um comício no ano passado — e a plateia reagiu com um silêncio constrangedor que dizia tudo.
Opinião pública: um frio polar
Pesquisas recentes mostram que cerca de 90% dos americanos rejeitam a ideia. "É como querer colocar o Zé Gotinha no Pão de Açúcar", comparou um analista político, numa analogia que qualquer brasileiro entende.
E os especialistas em preservação histórica? Esses nem se dão ao trabalho de disfarçar o horror. "Monte Rushmore não é álbum de figurinhas pra ficar acrescentando presidente", disparou uma historiadora da Universidade de Yale.
Enquanto isso, nas redes sociais, a tag #TrumpNoRushmore virou piada pronta — com memes que vão desde comparações com o Cristo Redentor de bigode até montagens do ex-presidente ao lado dos Smurfs.
E aí, vai rolar?
Resposta curta: nem a pau. Mas como diz o ditado, sonhar ainda é de graça. E no caso do Trump, parece que essa fantasia particular vai continuar firme e forte — mesmo que só na cabeça dele.
Resta saber se essa fixação toda não seria melhor canalizada pra, sei lá, ajudar a resolver problemas reais do país. Mas aí já é outra história...
