
Era pra ser o grande momento de virada na crise ucraniana, mas o que saiu do encontro entre Donald Trump e Vladimir Putin no gélido Alasca foi... bem, mais gelo. Do tipo político, claro. Os dois mandatários passaram horas a portas fechadas, mas parece que nem o café quente — ou algo mais forte — foi capaz de descongelar as posições.
Detalhe que não passou batido: Volodymyr Zelensky, o presidente da Ucrânia, nem foi convidado para a festa. Alguém esqueceu de enviar o convite? Ou será que decidiram que ele atrapalharia o "clima" entre os dois líderes?
O que (não) foi decidido
Fontes próximas às negociações — aquelas que sempre falam "sob condição de anonimato" — contam que:
- Trump insistiu num acordo "rápido e justo", mas esqueceu de definir o que seria justo para os ucranianos
- Putin, por sua vez, repetiu o discurso de sempre sobre "interesses russos" — surpresa zero
- O máximo que conseguiram foi marcar outra conversa... para daqui a três meses
Não dá pra dizer que alguém saiu surpreso. Afinal, quando foi a última vez que esses dois concordaram em algo que não fosse o tamanho da mesa de reuniões?
Zelensky: o elefante (ou melhor, o ucraniano) na sala
O fato de o principal interessado no conflito ter ficado de fora gerou mais burburinho que os próprios resultados — ou a falta deles. Especialistas já especulam se essa ausência foi:
- Um acidente diplomático
- Uma jogada calculada
- Ou simplesmente mais um capítulo da velha política de "decidir sobre os outros sem os outros"
Enquanto isso, em Kiev, fontes do governo ucraniano disseram que "acompanham com atenção" — traduzindo: estão furiosos, mas tentando não mostrar.
E agora? Bem, a guerra continua, as sanções também, e o mundo segue observando esse jogo de xadrez onde as peças principais parecem preferir empates eternos a movimentos ousados. Resta saber quem cansa primeiro — ou se a Ucrânia vai aceitar ser eternamente o tabuleiro onde outros jogam.