Premiê japonês enfrenta crise política após perder maioria no Parlamento — mas não dá o braço a torcer
Premiê japonês resiste após perder maioria no Parlamento

Eis que o Japão se vê em uma encruzilhada política digna de roteiro de drama — só que, desta vez, a realidade supera a ficção. O premiê Fumio Kishida, com cara de poucos amigos, anunciou hoje que não pretende largar o osso, mesmo após seu partido ter levado uma rasteira nas urnas e perdido a maioria no Parlamento.

Não foi um tombo qualquer. A coalizão governista, que antes mandava e desmandava, viu sua influência minguar depois que os eleitores — cansados de promessas vazias e crises econômicas — resolveram dar um chega pra lá nas urnas. Mas Kishida, teimoso que só ele, insiste em ficar. "A responsabilidade é minha", disse, com aquele ar de quem engoliu um limão azedo.

O jogo de poder que virou um quebra-cabeça

Olha só como a coisa tá feia:

  • A coalizão governista, que antes tinha maioria folgada, agora depende de aliados de última hora para aprovar qualquer coisa
  • Os partidos de oposição, espertos como raposas, já esfregam as mãos com a chance de enfraquecer o governo
  • Até dentro do próprio partido do premiê rola um mal-estar — tem gente que acha que ele virou um peso morto

E o pior? A economia japonesa, que já não estava lá essas coisas, pode sofrer ainda mais com essa instabilidade política. Quem paga o pato, como sempre, é o cidadão comum.

"Ficar ou não ficar?" — Eis a questão que ninguém sabe responder

Analistas políticos — aqueles que vivem de decifrar enigmas — estão divididos. Uns acham que Kishida está cometendo um suicídio político ao insistir em permanecer. Outros apostam que ele pode se reinventar, como um fênix surgindo das cinzas (mas convenhamos, as chances não são lá muito animadoras).

Enquanto isso, nas ruas de Tóquio, o cidadão japonês médio parece mais preocupado em pagar as contas do que com esses joguinhos de poder. "Político é tudo igual", resmunga um senhor, enquanto toma seu saquê num bar de esquina. E não é que ele tem certa razão?

Uma coisa é certa: o Japão, conhecido por sua estabilidade política quase monótona, está vivendo dias turbulentos. E o premiê Kishida? Bem, ele parece determinado a navegar nesse mar revolto — mesmo que o barco esteja fazendo água por todos os lados.