
Numa jogada que pegou muitos de surpresa — inclusive aliados —, o primeiro-ministro japonês Fumio Kishida saiu do silêncio para mandar um recado claro: "Não tô saindo tão cedo". E olha que a pressão não tá pequena, viu?
Depois daquela derrota nas urnas que deixou o Partido Liberal Democrático (PLD) com cara de quem levou um susto, os ânimos ficaram acirrados. Alguns até já estavam arrumando as malas pra ele, mas Kishida? Nem pensar.
O jogo político esquenta
"Vou continuar firme no meu propósito", declarou o premiê, com aquela calma típica de quem já viu muito barco balançar. O problema é que o PLD perdeu três cadeiras importantes — e isso num país onde política é como xadrez: cada movimento conta.
Os críticos não perdoam:
- A inflação que não dá trégua
- O iene mais fraco que café de vó
- E aquela sensação geral de que o barco tá meio sem rumo
Mas Kishida, esperto como só, já tem cartas na manga. "Reformas econômicas são minha prioridade", soltou, deixando claro que não vai cair fora no meio do jogo.
E agora, José?
Analistas políticos — esses seres que adoram um drama — estão divididos. Uns acham que ele tá segurando o rojão até alguém mais popular aparecer. Outros apostam que, se segurar a onda, pode até virar o jogo.
Uma coisa é certa: no mundo da política japonesa, onde tradição e modernidade se misturam feito sushi com wasabi, Kishida parece ter escolhido o caminho mais difícil. Resta saber se vai conseguir provar que não é só mais um peixe fora d'água.