
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, manifestou apoio público à indicação do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Prêmio Nobel da Paz. A declaração ocorreu durante sua visita aos EUA, onde destacou os esforços de Trump na mediação de acordos de paz no Oriente Médio.
Netanyahu afirmou que os chamados "Acordos de Abraão", que normalizaram relações entre Israel e alguns países árabes, foram um marco histórico e merecem reconhecimento internacional. "Trump fez o que muitos consideravam impossível", disse o líder israelense.
Contexto político
A indicação de Trump ao Nobel da Paz não é nova, mas ganha força com o endosso de figuras como Netanyahu. O ex-presidente americano já foi indicado outras vezes, principalmente por seu papel nos acordos entre Israel, Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Marrocos.
Analistas políticos, no entanto, questionam se o Comitê do Nobel levará a sério a candidatura de Trump, dada a polarização em torno de sua figura e as controvérsias de seu mandato.
Repercussão internacional
A declaração de Netanyahu ocorre em um momento delicado das relações entre Israel e Palestina, com aumento da violência na região. Enquanto alguns veem a movimentação como estratégica, outros a interpretam como um gesto de gratidão pelo apoio de Trump a Israel durante seu governo.
O Prêmio Nobel da Paz será anunciado em outubro, e a lista de indicados permanece em sigilo por 50 anos. Resta saber se a campanha pró-Trump ganhará tração entre os membros do comitê norueguês.