Netanyahu revela planos de controle total sobre Gaza, mas descarta anexação — entenda o que está em jogo
Netanyahu anuncia controle sobre Gaza, mas descarta anexação

Num discurso que ecoou como um trovão pelos corredores diplomáticos, Benjamin Netanyahu, o controverso primeiro-ministro israelense, soltou a bomba: Israel pretende assumir as rédeas da segurança em Gaza quando a poeira desta guerra assustadora baixar. Mas segurou o cavalo — anexação? Nem pensar, pelo menos não oficialmente.

"Alguém precisa botar ordem na casa", justificou Netanyahu, com aquela cara de poker que já conhecemos. O plano? Um controle militar ferrenho sobre o território palestino, algo que já está fazendo governos pelo mundo todo torcerem o nariz.

O xadrez geopolítico

Enquanto isso, a comunidade internacional parece dividida entre três xícaras:

  • Os aliados tradicionais de Israel mordem a língua (mas não condenam)
  • Países árabes berram sobre "ocupação disfarçada"
  • A ONU — ah, a ONU — faz aquela dança diplomática que ninguém entende

E os palestinos? Bem, esses estão entre a cruz e a espada. "É como trocar seis por meia dúzia", resmungou um morador de Gaza que preferiu não se identificar — com razão, diga-se.

O que realmente está por trás?

Analistas mais cascudos arriscam dizer que Netanyahu está jogando um jogo duplo:

  1. Por um lado, acena com "autonomia" palestina (só não especifica qual)
  2. Por outro, garante que Israel terá o último palavra em tudo que importa — segurança, fronteiras, até quem entra e sai

Não é de hoje que o velho truque de "controle sem anexação" rola por ali. Desde 1967, Israel já faz malabarismos jurídicos para administrar territórios sem assumir a população — um equilíbrio instável que pode estar prestes a desmoronar.

"É a receita perfeita para conflito eterno", disparou um professor de relações internacionais que conhece o caldo entornado. E ele pode ter razão — afinal, quantas décadas de "soluções temporárias" precisaremos ver até aprender?