
O Brasil perdeu um de seus mais ilustres diplomatas. Marcos Azambuja, embaixador e figura central na política externa brasileira, faleceu nesta terça-feira (28), aos 89 anos. Sua carreira foi marcada por contribuições significativas para as relações internacionais do país.
Uma vida dedicada à diplomacia
Nascido em 1935, Azambuja ingressou no serviço diplomático em 1960 e rapidamente se destacou por sua inteligência e habilidade negocial. Ao longo de décadas, ocupou posições estratégicas, incluindo:
- Secretário-Geral do Itamaraty
- Embaixador do Brasil na França
- Representante permanente do Brasil junto à UNESCO
Contribuições para a política externa
Azambuja teve papel fundamental em momentos cruciais da diplomacia brasileira, incluindo:
- Negociações do Tratado de Não-Proliferação Nuclear
- Processo de redemocratização do Brasil
- Fortalecimento das relações com países africanos
Sua abordagem sempre combinou firmeza nos princípios com flexibilidade nas negociações, característica que lhe rendeu respeito internacional.
Legado e reconhecimento
Além de suas funções oficiais, Azambuja era conhecido por seu trabalho intelectual, tendo publicado diversos artigos e livros sobre relações internacionais. Sua morte é lamentada por colegas, ex-alunos e todos que valorizam a tradição diplomática brasileira.
O corpo será velado no Palácio do Itamaraty, com cerimônia reservada para familiares e autoridades. O governo brasileiro já anunciou que prepara homenagens póstumas ao ilustre diplomata.