
O Brasil perdeu uma de suas figuras mais ilustres na diplomacia: o embaixador Marcos Azambuja faleceu aos 90 anos. Nascido em 1934, Azambuja teve uma carreira brilhante, marcada por sua atuação em momentos cruciais da política externa brasileira.
Formado em Direito pela Universidade do Brasil (atual UFRJ), ele ingressou no Itamaraty em 1959, onde rapidamente se destacou por sua inteligência e habilidade negocial. Ao longo de décadas, representou o país em importantes fóruns internacionais, contribuindo para fortalecer a imagem do Brasil no cenário global.
Trajetória notável
Entre os destaques de sua carreira estão:
- Participação ativa nas negociações do Tratado de Não-Proliferação Nuclear
- Atuação como embaixador na França entre 1990 e 1995
- Representação do Brasil na UNESCO
- Contribuições para a política ambiental internacional
Legado e reconhecimento
Marcos Azambuja era conhecido por seu estilo diplomático refinado e sua capacidade de construir pontes entre diferentes nações. Recebeu diversas condecorações, incluindo a Ordem do Mérito Militar e a Ordem do Rio Branco.
Mesmo após sua aposentadoria, continuou ativo no debate sobre relações internacionais, participando de seminários e publicando artigos sobre política externa. Sua morte deixa um vazio na diplomacia brasileira, mas seu legado permanecerá como inspiração para as novas gerações de diplomatas.