Revogação de Visto dos EUA a Messias vira Caso de Estado: “Democracia é Inegociável”, afirma Presidente
Messias sobre visto revogado: “Democracia é inegociável”

A poeira ainda não baixou – e olha que a notícia veio como um soco no estômago do Planalto. Na tarde desta quarta-feira, o presidente Messias soltou o verbo em um pronunciamento que misturava indignação genuína com uma pitada de ironia fina. Tudo porque os Estados Unidos resolveram, do nada, cancelar o visto diplomático do chefe da nação brasileira.

Não foi um discurso ensaiado, daqueles de leitura robotizada. Messias falou de cor, com os punhos cerrados sobre a mesa, os olhos fixos nas câmeras. “Democracia não é moeda de troca”, disparou, deixando claro que não aceitaria qualquer tipo de intimidação. A revogação do visto, que tecnicamente impede sua entrada oficial no território americano, foi tratada por ele não como uma mera formalidade, mas como um ataque político de caráter simbólico.

O tom da resposta pegou muitos de surpresa

Esperava-se uma nota técnica, seca. O que se viu foi um líder político usando de toda a sua retórica para transformar uma afronta pessoal em uma questão de princípio para o país. “Aqui, o povo é quem manda. Aqui, a gente não abaixa a cabeça”, continuou, numa clara mensagem de que a soberania brasileira está acima de qualquer desavença pontual.

Analistas que acompanham o balanço da diplomacia brasileira já sinalizam que o episódio – que parece saído de um roteiro de filme de suspense político – pode ter desdobramentos sérios. Será um ponto fora da curva, um mero desconforto passageiro? Ou é o sinal de um esfriamento perigoso na relação entre os dois maiores países das Américas? A pergunta, agora, paira no ar.

O curioso é que o governo americano ainda não se manifestou oficialmente sobre os motivos concretos da revogação. O silêncio do outro lado do hemisfério só aumenta a temperatura do caso. Enquanto isso, nas redes sociais, a tag #MessiasDemocracia já viraliza, mostrando que o tema cutucou a ferida do debate público.

Uma coisa é certa: Messias não deixou dúvidas sobre onde quer ficar na história. Preferiu colocar a dignidade do cargo em primeiro plano, mesmo que isso signifique enfrentar uma tempestade diplomática. O recado foi dado, e alto. O resto, é esperar para ver como Washington vai reagir a esse terremoto político.