
Quem diria, hein? Enquanto todo mundo esperava seu colapso, Kim Jong-un não só permanece firme como parece estar mais forte do que nunca. É uma daquelas situações que fazem você coçar a cabeça e pensar: como diabos ele consegue?
O camarada norte-coreano — sim, vamos chamá-lo assim — virou o jogo contra todas as apostas. Lá se vão mais de dez anos desde que assumiu o poder, e ao invés de fraquejar, o homem transformou Pyongyang num palco de resistência política que desafia lógicas internacionais.
O jogo de poder que ninguém entende direito
Pense bem: sanções? Eles já têm tantas que praticamente viraram coleção. Isolamento? Quase um estilo de vida. E ainda assim, o regime não mostra sinais de desmoronamento. Na verdade, parece que quanto mais pressionam, mais ele se entrincheira.
Não é sobre ser popular — longe disso. É sobre ser eficiente na manutenção do controle. E nisso, Kim Jong-un é quase um artista.
Armas nucleares: o trunfo absoluto
Ah, as bombas... Quem diria que ser o "garoto nuclear" do mundo renderia tanto poder de barganha? Enquanto outros países fazem discursos bonitos na ONU, a Coreia do Norte desenvolve mísseis que podem alcançar praticamente qualquer lugar.
É assustador? Sem dúvida. Mas é também brilhantemente estratégico — do ponto de vista dele, claro.
E o mais irônico: quanto mais testes nucleares ele faz, mais atenção ganha. E atenção, no jogo geopolítico, vale mais que ouro.
China e Rússia: os aliados que ninguém admite
Aqui está o pulo do gato que muitos ignoram. Enquanto o Ocidente aplica sanções, China e Rússia fazem aquela jogada de "não estamos ajudando, mas...".
- Comércio que "não existe" mas movimenta milhões
- Apoio político discreto nos fóruns internacionais
- Um olhar para o outro lado quando conveniente
Não é aliança formal — é muito mais esperto que isso. É como aquela amizade que ninguém assume mas todo mundo sabe que existe.
A resistência surpreendente da economia
Esqueça tudo o que você pensa sobre economias frágeis. A Coreia do Norte desenvolveu uma capacidade impressionante de sobreviver com quase nada.
É uma economia que não depende de importações luxuosas — porque nunca as teve. E quando você não tem, não sente falta. Revolucionário, não?
Eles criaram um sistema que, mesmo precário, mantém o básico funcionando. E para um regime que prioriza controle sobre prosperidade, o básico é suficiente.
O mundo mudou, e Kim Jong-un percebeu primeiro
Enquanto estamos distraídos com TikTok e inteligência artificial, ele joga xadrez geopolítico com regras dos anos 50. E está ganhando.
A Rússia invadiu a Ucrânia. China desafia Taiwan. O mundo multipolar chegou — e ditadores estão festejando.
Kim Jong-un não é mais aquele líder excêntrico e isolado. Ele se tornou o exemplo de que regimes fechados podem sobreviver — e até prosperar — no século XXI.
E isso, meus amigos, é talvez a lição mais preocupante de todas.