
Os ventos políticos no Japão sopram para um cenário de turbulência. Segundo dados preliminares de boca de urna, o partido do primeiro-ministro Fumio Kishida pode estar prestes a sofrer um revés histórico — a perda da maioria no parlamento. E olha que não é pouco: estamos falando de uma mudança que pode sacudir os alicerces do poder.
Não é exagero dizer que o governo está numa sinuca de bico. As pesquisas, ainda não oficiais, mas com metodologia confiável, mostram que o Partido Liberal Democrata (PLD) — no poder quase que ininterruptamente desde 1955 — pode ver seu domínio rachar como um vaso de porcelana batido no chão.
Os números que assustam o establishment
Detalhes vazando das urnas indicam que:
- A coligação governista pode perder até 30 cadeiras
- Oposição ganha fôlego com partidos reformistas
- Eleitores jovens estão virando o jogo
"É como assistir a um terremoto político em câmera lenta", comentou um analista que preferiu não se identificar. E não é pra menos — desde os escândalos de financiamento de campanha no ano passado, a popularidade de Kishida vem despencando mais rápido que bitcoin em dia de pânico.
E agora, José?
Se confirmado, esse resultado vai:
- Enfraquecer drasticamente a capacidade de governar
- Colocar em risco reformas econômicas urgentes
- Possivelmente acelerar rumores de substituição no comando
Não dá pra ignorar o fator "fadiga de poder" — depois de quase sete décadas no comando, o PLD parece estar colhendo os frutos amargos da arrogância política. "Eles subestimaram o cansaço da população", disparou uma eleitora em Tóquio, enquanto aguardava o resultado.
O que vem por aí? Dias conturbados na política japonesa. Com a economia já cambaleante e tensões geopolíticas crescendo, o Japão pode estar prestes a entrar num daqueles períodos de instabilidade que ninguém — nem mesmo os analistas mais pessimistas — esperava ver tão cedo.