
Há mais de 20 anos, a renomada Universidade Harvard, nos Estados Unidos, oferece um programa de treinamento para membros do Partido Comunista Chinês (PCC). A iniciativa, que já formou centenas de líderes chineses, tem gerado debates sobre sua influência nas relações entre os dois países.
Como funciona o programa?
O curso, organizado pela Kennedy School of Government de Harvard, tem como objetivo capacitar altos funcionários do PCC em áreas como administração pública, políticas sociais e economia. Os participantes são selecionados cuidadosamente pelo governo chinês e passam por um período de imersão nos Estados Unidos.
Objetivos e críticas
Segundo especialistas, o programa busca modernizar a gestão pública chinesa, incorporando conhecimentos ocidentais. No entanto, críticos argumentam que essa parceria pode representar um risco à segurança nacional americana, além de levantar questões sobre a troca de informações sensíveis.
Impacto nas relações EUA-China
A relação entre Harvard e o PCC ocorre em um momento de crescente tensão entre Washington e Pequim. Analistas apontam que, apesar das divergências políticas, programas como esse mantêm um canal de diálogo entre as duas potências.
Enquanto isso, a universidade americana defende a iniciativa como parte de sua missão de promover o intercâmbio acadêmico global, afirmando que o programa segue todas as diretrizes legais e éticas.