Gabriel Galipolo sobre Lei Magnitsky: 'Razões Inusitadas', mas Risco ao Brasil é Descartado
Galipolo sobre Lei Magnitsky: riscos ao Brasil são descartados

O secretário de Fazenda, Gabriel Galipolo, deu um suspiro — daqueles que misturam alívio com uma ponta de incredulidade — ao comentar a famigerada Lei Magnitsky. Sabe aquelas leis que parecem saídas de um roteiro de espionagem? Pois é.

Numa conversa franca com jornalistas, ele não negou: a coisa toda cheira a motivações... digamos, criativas. "Parece ter razões inusitadas", soltou, com aquele ar de quem escolhe as palavras com uma pinça. Mas e o tal risco para o Brasil? Ah, isso ele descartou na hora. Zero.

Galipolo, que não é nenhum novato nesse tabuleiro geopolítico, deixou claro que o governo está de olho. E não é um olhar qualquer — é aquele vigilante, do tipo que não pisca. A possibilidade de o país ser afetado por sanções internacionais? "Não há esse risco", garantiu, secamente. Fim de papo.

Mas, Afinal, o Que É Essa Tal Lei?

Para quem não está por dentro do juridiquês internacional, a Lei Magnitsky é basicamente um instrumento dos Estados Unidos para punir violações de direitos humanos em qualquer canto do mundo. Congela bens, veta entrada no país... o pacote completo de dissuasão.

E por que isso importa para nós, aqui? Bom, num mundo globalizado, até um espirro legislativo lá fora pode virar um tornado nas nossas relações econômicas. Mas, segundo Galipolo, dessa vez a tempestade vai passar longe.

O Jogo Diplomático por Trás das Palavras

O que chama atenção — e aqui vai uma opinião minha — é o tom escolhido pelo secretário. Em vez de um negacionismo agressivo, ele optou por um ceticismo elegante. Reconheceu a existência da lei, até suas "particularidades", mas blindou o Brasil de qualquer efeito prático. Jogada inteligente, não?

Não é todo dia que um alto funcionário do governo federal comenta assim, de bate-pronto, sobre um tema tão sensível. E olha, isso diz muito sobre a confiança — ou a estratégia — do Planalto em relação aos ventos que sopram de Washington.

O recado, no fim das contas, parece claro: o Brasil segue no radar global, mas dessa vez, saiu ileso. E que fique assim.