Eis que o mundo gira, os conflitos se arrastam e as declarações bombásticas continuam pipocando. Dessa vez, quem soltou o verbo foi um ex-assessor de Donald Trump, com uma fala que vai dar o que falar nos círculos diplomáticos.
Robert O'Brien — sim, aquele mesmo que foi conselheiro de Segurança Nacional do ex-presidente americano — deu uma entrevista que deixou muita gente com a pulga atrás da orelha. Segundo ele, o fim da guerra na Ucrânia não depende de acordos mirabolantes ou pressões internacionais. Não senhor. A paz estaria nas mãos... dos próprios ucranianos.
"Eles que decidem até quando aguentam"
"No fim das contas", disparou O'Brien, "tudo vai depender do que os ucranianos conseguirem tolerar". Frase seca, direta, que escancara o jogo de xadrez geopolítico que rola por trás dos panos.
O ex-secretário, que sempre foi um dos favoritos de Trump, ainda soltou uma pérola: "Se os russos tomarem mais território, se Kiev cair... aí a coisa muda de figura". Dá pra sentir o clima, né? É quase como se ele estivesse dizendo: "Enquanto os ucranianos não jogarem a toalha, a guerra continua".
E os EUA nessa história?
Pois é. Enquanto isso, do outro lado do oceano, a Casa Branca segue enviando bilhões em ajuda militar — mas O'Brien deixa escapar que, no fundo, Washington não tem muito controle sobre como essa novela vai terminar. "A decisão final é deles", insiste, referindo-se aos ucranianos.
Não dá pra negar: a declaração tem um quê de realismo cru. Quase cínico, diriam alguns. Mas também revela uma verdade inconveniente: por mais que o Ocidente queira ditar os rumos, no final quem segura a bronca são os civis sob bombardeio.
E você, o que acha? Será que a comunidade internacional está fazendo o suficiente — ou estamos todos apenas assistindo ao desenrolar de uma tragédia anunciada?
