BRICS 2025: Os desafios do Brasil em uma cúpula com novos membros e interesses divergentes
Desafios do Brasil no BRICS com novos membros em 2025

A próxima cúpula do BRICS, marcada para 2025, promete ser um dos eventos mais desafiadores da diplomacia brasileira nos últimos anos. Com a entrada de novos membros e interesses geopolíticos cada vez mais divergentes, o Brasil terá que equilibrar sua atuação para manter relevância no bloco.

Novos membros, novos desafios

A expansão do BRICS trouxe consigo uma diversidade de agendas e prioridades. Países como Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Egito agora compõem o grupo, trazendo consigo visões distintas sobre comércio, segurança e desenvolvimento.

Para o Brasil, isso significa:

  • Negociar em um ambiente mais fragmentado
  • Encontrar pontos em comum entre economias com estruturas muito diferentes
  • Manter sua voz ativa em meio a potências emergentes

Os interesses geopolíticos em jogo

Enquanto China e Rússia buscam fortalecer o BRICS como contraponto ao G7, o Brasil precisa equilibrar:

  1. Seus interesses comerciais com o Ocidente
  2. A necessidade de parcerias tecnológicas
  3. Questões ambientais cruciais para sua imagem internacional

Especialistas alertam: sem uma estratégia clara, o Brasil pode ficar marginalizado nas decisões mais importantes do bloco.

O papel do Brasil no novo BRICS

Como uma das economias fundadoras, o Brasil tem a oportunidade de:

  • Mediar conflitos entre os novos membros
  • Trazer a pauta ambiental para o centro dos debates
  • Fortalecer a cooperação sul-sul

"Esta é a hora de o Brasil mostrar se quer ser protagonista ou coadjuvante na nova ordem mundial", analisa um diplomata brasileiro que preferiu não se identificar.