
Parece que o jogo político em Washington está pegando fogo — e o Brasil pode sair ganhando. Um grupo de senadores democratas está tramando nos bastidores uma jogada para frear aquela velha ameaça de Donald Trump: novas tarifas sobre produtos brasileiros. Coisa séria.
Segundo fontes que acompanham o assunto, a coisa tá quente. Os parlamentares — alguns deles até com histórico de críticas ao Brasil — agora parecem dispostos a segurar o tranco. "É um tiro no pé", disse um assessor sob condição de anonimato. "A gente já tem crise demais pra cuidar."
O que está em jogo?
Olha só como funciona: Trump, sempre ele, ameaçou aumentar as taxas de importação pra vários setores. Aço, suco de laranja, até aquela carne que o americano médio adora no churrasco de domingo. Só que tem um detalhe — isso afetaria diretamente estados importantes nas eleições. Florida com seus sucos, Midwest com as fábricas... política pura.
- Aço brasileiro: 25% de taxa (era 0% antes)
- Suco de laranja: pularia para 35%
- Carne bovina: nova taxa de 20%
Não é brincadeira. Um estudo do Congressional Research Service estima que os preços no varejo americano poderiam subir até 8% em alguns produtos. E ninguém quer consumidor irritado em ano eleitoral, né?
Os bastidores da articulação
O mais curioso? Parte da resistência vem de republicanos moderados. "Temos relações comerciais de décadas com o Brasil", afirmou o senador Portman em entrevista coletiva. "Isso aqui é pura retórica eleitoreira." Forte, hein?
Enquanto isso, em Brasília... O Itamaraty trabalha silenciosamente. Diplomatas veteranos, aqueles que já viram de tudo, estão cautelosamente otimistas. "Já passamos por situações piores", comentou um deles, enquanto ajustava a gravata. Mas o clima é de alerta máximo.
E agora?
Os próximos passos são cruciais. A proposta deve ir ao plenário nas próximas semanas — e aí começa o verdadeiro cabo de guerra. Alguns analistas arriscam: "Se passar, será uma derrota simbólica forte para a ala trumpista". Outros são mais céticos: "É só fogo de palha".
Uma coisa é certa: o Brasil virou peça num tabuleiro muito maior. E enquanto os políticos discutem, nossos exportadores seguram a respiração. Resta saber — vai dar zebra ou vai dar certo? Fiquem de olho.