
O clima nos corredores do poder em Washington está mais tenso que filme de suspense. Segundo fontes próximas à administração Biden, Benjamin Netanyahu está sendo chamado de tudo — menos de equilibrado — por alguns assessores presidenciais. E olha que esses caras não costumam jogar verde assim tão fácil.
Numa daquelas conversas que vazam mais que pia de restaurante popular, oficiais teriam usado termos como "comportamento imprevisível" e "risco geopolítico" para descrever o premiê israelense. Um deles, segundo dizem, soltou a pérola: "Esse cara tá pirando de vez".
O que tá pegando?
O cerne da questão? A administração americana anda perdendo o sono com três letrinhas: O.M. (Oriente Médio, pra quem não sacou). Parece que cada movimento de Netanyahu é analisado com lupa — e a maioria não tá caindo nada bem.
- Preocupação com possíveis ações unilaterais
- Temor de escalada de violência na região
- Divergências sobre abordagem com Palestina
E não é que tem gente na Casa Branca achando que o primeiro-ministro tá jogando xadrez enquanto todos pensam que é damas? Só que, nesse jogo, as peças são vidas humanas e a estabilidade de uma região que já vive no fio da navalha.
E os americanos nisso tudo?
Bom, os EUA — que normalmente se colocam como mediadores — parecem estar num daqueles dilemas: como manter a aliança histórica com Israel sem endossar políticas que podem detonar o pouco equilíbrio que resta? Difícil, né?
Fontes dizem que o Departamento de Estado anda com os nervos à flor da pele. Alguns diplomatas veteranos, acostumados a crises, confessam em off que nunca viram a relação tão... complicada. E olha que já se passaram décadas de altos e baixos.
"É como segurar um vulcão prestes a explodir com as próprias mãos", resumiu um analista que preferiu não ter o nome citado. Dramático? Talvez. Exagerado? A história vai dizer.