
Foi um daqueles dias em que o céu simplesmente não para de rugir. Nesta quarta-feira, a capital ucraniana, Kiev, viveu horas de puro terror com o que parece ter sido um dos mais massivos ataques com mísseis desde o início da invasão russa. O alvo? Nada menos que o coração do poder: a sede do governo.
Segundo fontes militares locais, a defesa aérea ucraniana entrou em ação frenética, mas a quantidade de projéteis era simplesmente avassaladora. "Uma barragem de foguetes como há muito não víamos", comentou um oficial sob condição de anonimato, a voz ainda tremendo pela adrenalina. As sirenes soaram por horas, mantendo milhões de pessoas em abrigos – uma rotina macabra que, infelizmente, já virou normal.
O Estrondo que Abalou a Capital
Os relatos no terreno são de cortar o coração. Explosões tremendas, seguidas por colunas de fumaça que subiam pelo centro da cidade. E não, não foi um ataque isolado. A onda de mísseis incluía uma mistura letal de projéteis balísticos e de cruzeiro, muitos deles disparados de regiões distantes, mostrando o longo alcance – e a fúria – do aparato militar russo.
E a pergunta que fica é: por que agora? Especialistas em defesa que acompanham o conflito suspeitam que seja uma resposta direta aos recentes sucessos ucranianos no leste. Uma espécie de vingança estratégica, uma tentativa de mostrar força mesmo com o exército de Putin enfrentando dificuldades no campo de batalha. Coisa de guerra, né? Quando um lado recua, o outro ataca com ainda mais ferocidade.
E as Consequências?
Até o momento, as informações sobre vítimas ainda são um tanto confusas – e é assim mesmo nos primeiros momentos de caos. Autoridades de emergência correm contra o tempo para avaliar os estragos e resgatar feridos entre os escombros. E não pense que o ataque parou por aí. Há registros de explosões e danos em outras regiões também, o que sugere uma ofensiva ampla e coordenada.
A verdade é que cada ataque desses joga mais lenha numa guerra que já dura anos. A comunidade internacional, claro, já começou a se pronunciar, condenando a escalada de violência. Mas no fim do dia, quem paga o pato é sempre o mesmo: a população civil, encurralada num conflito que não pediu para entrar.
Uma tristeza sem fim, que parece longe de acabar.