O regime de Nicolás Maduro celebrou mais uma vitória eleitoral após seus aliados conquistarem 23 dos 24 estados da Venezuela nas eleições regionais realizadas neste domingo. Segundo o governo, o resultado confirma o apoio popular ao chavismo e deve garantir a manutenção do domínio no Parlamento.
As eleições, marcadas por baixa participação e denúncias de irregularidades por parte da oposição, consolidam o poder de Maduro em meio a uma crise econômica e social que já dura anos. A oposição venezuelana, fragilizada e dividida, não conseguiu apresentar uma alternativa viável ao eleitorado.
Domínio político sem precedentes
Com essa vitória, o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) e seus aliados reforçam seu controle sobre as instituições do país. Analistas políticos destacam que o resultado reflete não apenas a máquina estatal a serviço do governo, mas também a desilusão de parte da população com a oposição.
O único estado onde o chavismo não venceu foi Zulia, tradicional reduto oposicionista. Mesmo assim, a diferença foi mínima, demonstrando a força do governo em todo o território nacional.
Reações internacionais
A comunidade internacional, incluindo Estados Unidos e União Europeia, questionou a lisura do processo eleitoral. No entanto, países aliados, como Rússia e China, parabenizaram Maduro pela "vitória democrática".
Enquanto isso, a população venezuelana segue enfrentando escassez de alimentos, medicamentos e serviços básicos, em um cenário que parece longe de mudar com os novos governadores eleitos.
