
Que tarde, hein? O garoto Vitor Roque simplesmente pegou o jogo pelas rédeas e mostrou porque é considerado uma das maiores joias do futebol brasileiro. Com uma energia que lembrava os tempos de ouro do esporte, o atacante do Athletico Paranaense deixou sua marca no gramado — e na memória dos torcedores.
Abel Ferreira, sempre perspicaz, não perdeu a chance de destacar o talento do jovem. "Quando vi ele driblando dois marcadores como se fossem cones de treino, soube que estava diante de algo especial", confessou o técnico português, com aquele sotaque que a gente adora.
O jogo que virou show
Foi um daqueles dias em que tudo encaixa. Vitor Roque não apenas marcou — ele protagonizou. Cada lance parecia saído de um tutorial de futebol arte: passes precisos, dribles desconcertantes e, claro, aquele faro de gol que não se ensina.
E olha que não foi só no ataque. O garoto voltou para marcar, pressionou a saída de bola — mostrou uma maturidade que belisca os 30 anos, não os 18 que tem no RG.
A previsão que dá o que falar
Abel, conhecido por não distribuir elogios à toa, soltou a bomba: "Esse menino vai explodir no futebol mundial. E não estou falando de daqui a cinco anos — estou falando de agora". Palavras fortes, mas quem viu o jogo sabe que não é exagero.
O que mais impressiona? A naturalidade com que Roque lida com a pressão. Enquanto muitos jovens se perdem no estrelato, ele parece ter nascido com a camisa 9 nas costas. "É daqueles jogadores que nascem prontos", arriscou um observador do banco de reservas.
E você, já tinha percebido que o futebol brasileiro pode estar diante de um novo fenômeno? A torcida do Athletico certamente acredita — e depois dessa exibição, fica difícil duvidar.