
E não é que o Botafogo resolveu botar ordem na casa? Depois de garantir o regresso à elite do futebol feminino — coisa que todo mundo esperava, mas duvidava — o clube anunciou uma mudança de rumo e tanto.
João Paulo de Oliveira, esse sim um sujeito que entende do riscado, assumiu as rédeas do departamento. E olha, promete agitar as estruturas.
Nova era alvinegra
Parece que finalmente caíram a ficha. O time feminino vai ter atenção de gente grande. Não é pouco, considerando que o futebol de mulheres ainda vive à sombra dos homens na maioria dos clubes.
— A gente não pode mais improvisar — disse João Paulo, com aquela convicção de quem já viu time perder e ganhar. — Temos que profissionalizar tudo, da base ao time principal.
Mudanças que chegam tarde
Todo mundo sabe: voltar à Série A1 não é brincadeira. O campeonato tá mais disputado que fila de pão quente. E o Botafogo, claro, não quer fazer feio.
Planejamento? Era o que faltava. Agora, dizem que vão montar um esquema tático que não dependa só da sorte. Algo mais consistente, entende?
- Reestruturação completa da comissão técnica
- Reforços mirando a temporada que vem
- Integração com os times de base — finalmente!
E tem mais: querem criar uma identidade própria. Algo que faça as meninas sentirem que vestem uma camisa pesada, cheia de história.
O desafio é grande, mas a vontade parece maior
Olha, não vai ser fácil. A Série A1 é um moedor de carne. Times com muito mais estrutura e tradição dominam há anos.
Mas o Botafogo sempre foi clube de se reinventar. De criar hope onde parece não haver nenhuma. Essa reformulação no feminino — se for pra valer — pode ser o start de algo grande.
Restar saber se as palavras vão sair do papel. Torcedor já cansou de promessa bonita que vira fumaça.
Dessa vez, parece diferente. João Paulo não é qualquer um. Conhece o futebol como poucos e tem aquela cara de quem não gosta de perder.
O recado tá dado: o Botafogo feminino não veio pra ser coadjuvante. Veio pra causar.