Parece que o tapete vermelho do Planalto está ficando um pouco vazio. E a situação, convenhamos, não é das mais confortáveis. Dois pesos-pesados da política nacional, União Brasil e PP, simplesmente arrumaram as malas e desembarcaram do governo Lula. Não foi um passeio, foi uma decisão.
O clima? Bem, ninguém esperava um terremoto tão cedo, mas o chão tremeu. A perda de apoio no Congresso é daquelas que deixam qualquer estrategista político com os cabelos em pé. E como se não bastasse o rebuliço nas altas esferas do poder, a economia decidiu entrar na dança – e para piorar.
Os Números que Ninguém Queria Ver
O PIB, aquele termômetro gigante da economia, deu uma esfriada. O ritmo de crescimento diminuiu, e a notícia chegou com um timing… digamos, perfeito. Ou terrível, depende de que lado você está. A pergunta que fica pairando no ar, mais pesada que o ar poluído de São Paulo, é: será só uma coincidência?
Especialistas que acompanham o vai e vem dos números já começam a sussurrar. A instabilidade política, essa velha conhecida nossa, costuma ser um veneno para a confiança do mercado. E sem confiança, meu amigo, o dinheiro fica com medo e não sai do lugar. Investidores olham para esse tipo de confusão e pensam duas, três, dez vezes antes de apostar seus recursos.
E Agora, José?
O Palácio do Planalto agora enfrenta um quebra-cabeça de fazer a cabeça do qualquer experiente articulador doer. Recompor a base não vai ser tarefa fácil – é como tentar colar um vaso quebrado em mil cacos. Cada partido que sai leva consigo um pedaço da governabilidade.
O futuro? Ainda é uma incógnita. Mas uma coisa é certa: os próximos capítulos dessa novela prometem. A economia e a política estão mais entrelaçadas do que nunca, e o caminho para retomar o crescimento pode ter ficado um pouco mais longo e cheio de obstáculos. O Brasil, mais uma vez, segura a respiração.
