STF mantém aumento do IOF, mas corta cobrança sobre adiantamentos bancários: entenda o impacto
STF mantém IOF alto mas corta taxação para varejo

O Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão que vai mexer no bolso de muita gente — e nem todo mundo vai sentir do mesmo jeito. Enquanto manteve o decreto do governo que aumentou o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), os ministros cortaram a cobrança sobre adiantamentos bancários para o comércio varejista. Uma faca de dois gumes, como diria meu tio economista depois do terceiro cafezinho.

O placar foi apertado: 6 votos a 5. Quase um empate técnico, desses que deixam até o mais experiente dos juristas com a pulga atrás da orelha. O ministro Alexandre de Moraes — sim, aquele que vive no centro das polêmicas — foi o relator e defendeu a constitucionalidade do aumento do IOF. Mas, surpresa! A cobrança sobre os adiantamentos bancários foi considerada inconstitucional. Parece que até no STF existe margem para reviravoltas.

E agora, José?

Para o cidadão comum, isso significa que:

  • Operações de crédito, câmbio e seguros continuam mais caras (obrigado, IOF elevado)
  • Mas o varejista pode respirar aliviado — sem taxação extra nos adiantamentos bancários

Não é todo dia que vemos o STF dar uma colher de chá para o comércio, não é mesmo? Especialmente num momento em que todo mundo reclama que o custo pra abrir as portas da loja tá mais alto que o pico do Pão de Açúcar.

Os bastidores da decisão

Os ministros que votaram contra o aumento do IOF alegaram que o governo extrapolou sua competência ao editar o decreto. Já os favoráveis argumentaram que a medida era necessária para equilibrar as contas públicas — aquela velha história de "ou aperta aqui ou estoura ali".

E tem mais: a decisão teve efeito retroativo. Isso significa que valores pagos a mais desde a publicação do decreto deverão ser devolvidos. Imagina a trabalheira nas contabilidade das empresas? Vai dar pano pra manga...

No fim das contas, o STF mostrou que, mesmo em temas econômicos, o judiciário não fica no banco de trás. E você, o que acha dessa jogada? Vai sentir no bolso ou passa batido?