
Numa análise que promete acender debates, o líder do PT na Câmara dos Deputados saiu em defesa da postura do STF diante das recentes declarações de Jair Bolsonaro. Segundo ele, a resposta do Supremo foi medida, proporcional — como um remédio amargo, mas necessário.
"Não se trata de perseguição", disparou, com a convicção de quem já viu esse filme antes. "Quando as instituições precisam agir, a gente vê quem realmente acredita no Estado Democrático de Direito."
O pano de fundo da crise
Pra entender a treta, é preciso voltar uns passos. Bolsonaro soltou uns foguetes verbais que, digamos, não caíram bem. O STF reagiu — e como! Mas será que foi além da conta?
O petista, com a experiência de quem já brigou muito no tablado político, garante que não. "O Supremo está fazendo o seu papel", insistiu, entre um gole de café e dados concretos sobre processos similares.
E os aliados do ex-presidente?
Do outro lado, a turma do "mito" não perdeu tempo. Já começaram a gritar que é censura, perseguição, o fim do mundo. Mas aí a gente para pra pensar: quando o discurso ameaça as instituições, até onde vai a liberdade de expressão?
"Tem gente que confunde casa da mãe Joana com Estado de Direito", soltou o deputado, numa daquelas frases que resumem meses de discussão em dez palavras.
O que dizem os especialistas?
Juristas ouvidos pela reportagem — aqueles que não estão com o microfone da militância — tendem a concordar: o STF agiu dentro do esperado. "Não é sobre Bolsonaro", explicou um constitucionalista. "É sobre proteger o sistema."
Mas claro, numa democracia, sempre tem quem discorde. E tá tudo bem — desde que a discordância não vire carta branca pra desmontar o jogo democrático.
No fim das contas, o que fica é aquela velha lição: em política, como na vida, toda ação tem sua reação. E quando se mexe com abelhas, é bom esperar algumas ferroadas.