
Não é todo dia que o recesso parlamentar vira palco de ebulição política, mas parece que a oposição resolveu não tirar férias. Enquanto os corredores do Congresso ficam vazios — pelo menos oficialmente —, aliados de Jair Bolsonaro estão botando a boca no trombone nas ruas. E olha que não é pouco barulho.
De repente, o que era pra ser um período de descanso virou um verdadeiro cabo de guerra. De um lado, os apoiadores do ex-presidente, que não engoliram a derrota nas urnas e agora fazem das ruas seu palanque. Do outro, quem acha que essa história já deveria ter virado página. E no meio? Bom, no meio fica a população, tentando entender se isso é democracia ou déjà vu.
O que está pegando?
Os organizadores — que não são nenhuns bobos — escolheram justamente o recesso pra fazer pressão. Afinal, sem sessões no Congresso, o barulho nas ruas fica mais alto. Estrategista ou não, a jogada tá dando o que falar.
- Quando? Os protestos começaram essa semana e prometem continuar
- Onde? Principalmente em capitais, com destaque pra Brasília (óbvio) e São Paulo
- Quantos? Números variam — a polícia fala uma coisa, os organizadores outra
Não dá pra negar: tem um cheiro de 2022 no ar. Só que agora, sem eleição no horizonte, o clima é diferente. Ou será que não? Alguns analistas dizem que isso é só o começo de um inverno político que promete esquentar.
E o governo?
Até agora, o Planalto tá fingindo que não é com ele. Mas entre nós — será que dá pra ignorar multidões nas ruas? O silêncio oficial é quase ensurdecedor, e isso diz muito.
Enquanto isso, nas redes sociais, a guerra é outra. De memes a fake news (sim, elas continuam por aí), o debate esquenta tanto que até parece que o recesso é só no papel. Na vida real, a política brasileira não conhece férias.
Uma coisa é certa: quando o Congresso voltar, em agosto, vai ter muita história pra contar. Até lá, as ruas vão continuar ecoando — e ninguém sabe ao certo onde isso vai parar.